Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, é uma figura emblemática na história do Brasil, tanto real quanto mitológica. Sua participação na Inconfidência Mineira, um dos primeiros movimentos de resistência contra o colonialismo português, o posiciona como símbolo de luta pela independência e liberdade. Contudo, a narrativa em torno de Tiradentes também é envolta em mitificação, onde sua imagem foi construída como mártir da nação, amplificando seu papel histórico. Essa idealização serve não apenas para honrar sua memória mas também para evocar um sentido de unidade e identidade nacional. A celebração de Tiradentes no dia 21 de abril reflete sua importância incontestável no imaginário brasileiro, marcando um momento de reflexão sobre as lutas históricas por justiça e autonomia.
Após a condenação por seu envolvimento na Inconfidência Mineira, Tiradentes foi submetido à execução pública em 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro. Sua morte foi marcada por extrema brutalidade: além da execução, seu corpo foi desmembrado, e as partes foram expostas em diferentes pontos da estrada entre Rio de Janeiro e Minas Gerais. Esse ato visava servir de exemplo e aterrorizar aqueles que pensassem em rebelar-se contra a coroa portuguesa, destacando a severidade das punições para os que desafiassem o domínio colonial.
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