Foto: Vicente de Mello
Após oito meses de portas fechadas para reformas, a Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) reabriu em março com uma programação vibrante e uma plateia que mescla tradição e renovação. O espaço, símbolo da cinefilia carioca e nacional, inicia um novo capítulo celebrando 70 anos de exibições.
O retorno foi marcado não só por melhorias estruturais, como nova tela, equipamentos modernizados, sistema de som renovado e acessibilidade ampliada, mas também pela presença de um público diverso: cinéfilos históricos, estudantes de cinema e jovens influenciados por gerações anteriores que redescobrem a importância da sala. A reforma foi possível graças a recursos da Lei Paulo Gustavo e de editais públicos das esferas municipal, estadual e federal, totalizando R$ 790 mil em investimentos.
Segundo o coordenador-geral da Cinemateca, José Quental, a retomada resgata a memória afetiva do espaço e, ao mesmo tempo, abre portas para novos olhares. “É uma alegria ver as ‘cabeças brancas’ lado a lado com a garotada”, diz.
A programação combina clássicos como “Hitchcock” e “Godard” com produções contemporâneas e sessões especiais de filmes brasileiros restaurados, além de debates, cursos e festivais. Um dos destaques é o “Urano filme festival“, que em maio chega à 14ª edição com foco em temáticas nucleares, além do curso “Cosmopoética com a desobediência”, realizado com a UFRJ.
A Cinemateca do MAM reafirma, assim, sua missão de preservar e difundir o patrimônio audiovisual, conectando gerações e promovendo o cinema como expressão artística e política.
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