Foto/divulgação
O curta-metragem “Corpo preto”, produzido pelo Instituto Yduqs e IDOMED, denuncia as desigualdades enfrentadas por pessoas negras no atendimento médico. Baseado em estudos do projeto “MEDIVERSIDADE”, o filme escancara microagressões, negligência e a diferença no acesso a exames e diagnósticos, ressaltando o impacto do racismo estrutural na saúde.
Segundo dados do Conselho Federal de Medicina (2023), apenas 3% dos médicos no Brasil são negros. Pacientes negros esperam mais tempo para serem atendidos, têm consultas mais curtas e menos acesso a exames de imagem, o que prejudica diagnósticos precoces e tratamentos adequados.
Lançado em 1º de abril no Cinema Estação do Shopping da Gávea, no Rio de Janeiro, o filme utiliza técnicas cinematográficas para enfatizar a invisibilização dos pacientes negros no sistema de saúde. Após a exibição, uma mesa de debate reuniu especialistas para discutir a urgência de mudanças no setor.
Além da exibição em cinemas, “Corpo preto” faz parte de uma campanha maior que inclui palestras, divulgações em plataformas digitais e o lançamento do livro “Nigrum corpus: um estudo sobre racismo na medicina brasileira”, que traz depoimentos reais e reflete sobre os desafios enfrentados desde a formação médica.
Assista ao curta “Corpo preto” no YouTube: Clique aqui.