Renata Nandes
Ao contemplar as imagens recém-divulgadas de João Grilo e Chicó em “O Auto da Compadecida 2”, foi inevitávelnão ser tomada por uma onda de nostalgia e antecipação. A dupla icônica, imortalizada por Ariano Suassuna em seu texto magnífico, estará de volta, trazendo uma mistura de risos e emoções que parecem atravessar as barreiras do tempo.
As fotografias, reveladas pelo jornal O Globo, transportam-nos duas décadas após os eventos tumultuados do primeiro filme, uma obra que deixou uma marca indelével na cultura brasileira e, em especial, na pacata cidade de Taperoá. Cada imagem divulgada parece ecoar a riqueza e o encanto da história que capturou os corações dos brasileiros. Como diria Chicó, “não sei, só sei que foi assim”.

Em uma entrevista concedida ao mesmo jornal, os talentosos Matheus Nachtergaele e Selton Mello compartilham a promessa de um filme ainda mais hilariante e emocionante do que o original. A expectativa cresce exponencialmente à medida que os atores expressam o prazer e a honra de revisitar esses personagens tão queridos e marcantes na cultura popular brasileira.
A estreia de “O Auto da Compadecida 2”, marcada para 2024, surge como um presente antecipado para os fãs que, como eu, aguardam ansiosamente. Além da presença cativante de Nachtergaele e Mello, o elenco se enriquece com figuras proeminentes como Taís Araújo, Eduardo Sterblitch, Humberto Martins, Virginia Cavendish e Enrique Diaz, prometendo uma experiência cinematográfica inesquecível.
Neste retorno triunfal, a grande questão que permeia as mentes dos admiradores é: como será a vida de João Grilo e Chicó duas décadas depois? Será que novas aventuras e desafios os aguardam nesse universo rico criado por Suassuna? A ansiedade e a curiosidade só crescem enquanto aguardamos a tão esperada sequência de “O Auto da Compadecida”. A contagem regressiva para este evento cinematográfico já começou.
Ariano Suassuna, com sua obra, legou ao Brasil uma riqueza cultural incomparável. Ao revisitar “O Auto da Compadecida”, não apenas celebramos a arte brasileira em toda a sua diversidade e riqueza, mas também reafirmamos a força da nossa cultura, capaz de unir gerações em torno de uma narrativa tão singularmente brasileira.
Assim, enquanto aguardamos o retorno de João Grilo e Chicó às telas, celebramos a arte brasileira e a genialidade de Suassuna, cujo legado continua a inspirar e encantar. A arte brasileira, sempre viva e pulsante, nos convida a um reencontro com nossas raízes, tradições e, acima de tudo, com nossa capacidade de contar histórias que refletem a alma de um povo.