Em um anúncio que reverberou na esfera cultural, a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, declarou o Rio de Janeiro como a Capital Mundial do Livro para o ano de 2025. Esta distinção é um marco histórico, tornando o Rio a primeira cidade de língua portuguesa a receber tal honra.
Marcelo Calero, Secretário Municipal de Cultura, celebrou a decisão, afirmando que a cidade tem uma “vocação histórica” para a cultura e a literatura. O título é fruto de uma série de iniciativas propostas pela cidade, incluindo uma rede robusta de bibliotecas municipais e uma variedade de ações estratégicas destinadas a transformar o Rio em um epicentro literário e cultural.
O governo municipal também tem planos audaciosos para democratizar o acesso à leitura, com um foco particular em engajar os jovens e incluir comunidades mais vulneráveis. A Unesco e o Comitê Consultivo da Capital Mundial do Livro valorizaram especialmente o plano de ação da cidade, que abrange estratégias para promover a literatura de forma sustentável, incentivar a leitura entre os jovens e integrar tecnologias digitais ao mundo dos livros.
Este título representa não apenas um triunfo para o Rio, mas também para todo o Brasil, e enfatiza o papel vital da literatura na formação cultural e social da nação.