Foto: Rawpick
Na recente Cúpula de Líderes do G20, um dos maiores focos foi a criação de uma força-tarefa dedicada a explorar os avanços e os desafios da inteligência artificial (IA). Sob a presidência da África do Sul, que assume a liderança do grupo, a iniciativa tem como objetivo estabelecer diretrizes globais para o uso responsável dessa tecnologia.
O comunicado final do encontro destacou a importância de equilibrar os benefícios da IA, como a criação de oportunidades de trabalho, com as preocupações éticas e os riscos que envolvem sua implementação. A desigualdade global, exacerbada por diferenças no desenvolvimento das capacidades digitais entre países, foi uma das questões mais discutidas. Além disso, foi enfatizada a necessidade de reduzir a divisão digital de gênero até 2030 e de garantir que os trabalhadores mais vulneráveis não sejam deixados para trás no processo de transformação tecnológica.
Embora o termo “regulação” não tenha sido utilizado explicitamente, o documento ressaltou a importância de assegurar que a IA respeite princípios fundamentais, como a privacidade, a proteção de dados e a propriedade intelectual. As próximas etapas incluem a continuidade dos esforços iniciados durante a presidência brasileira no G20, com ênfase na construção de um futuro digital mais inclusivo e seguro para todos.
A África do Sul, ao assumir a liderança do G20, terá a missão de coordenar e dar seguimento a essas discussões, visando garantir que a IA seja desenvolvida de maneira ética e acessível, promovendo um impacto positivo no mercado de trabalho e na sociedade global.