Foto: Pierre Azevedo
A COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorrerá em 2025 em Belém, será palco não apenas de debates ambientais, mas também de uma expressiva celebração cultural. Entre as manifestações que prometem ganhar espaço está o carimbó, dança e música tradicional do Pará, reconhecida como patrimônio cultural imaterial do Brasil.
A iniciativa de valorização do carimbó na COP30 busca evidenciar a relação entre cultura, sustentabilidade e identidade amazônica. Grupos folclóricos, mestres da tradição e pesquisadores da música paraense estarão presentes para mostrar como essa expressão cultural resiste e se renova ao longo do tempo.
Com forte ligação à natureza, o carimbó traduz a relação da população ribeirinha e de comunidades tradicionais com os elementos naturais da região. Os ritmos envolventes, as letras que exaltam a Amazônia e a expressividade da dança fazem dessa manifestação um símbolo de identidade e resistência.
A presença do carimbó na COP30 reforça o compromisso de integrar saberes ancestrais e conhecimento científico na construção de soluções para o futuro do planeta. O evento será uma oportunidade de projetar internacionalmente essa tradição tão representativa da cultura brasileira e de promover o diálogo entre sustentabilidade e expressões artísticas.