Aos 86 anos, Jane Fonda, um ícone da cultura americana, não apenas brilha nas telas mas também se destaca como uma voz potente no ativismo ambiental. Através de um vigor que desafia sua idade, Fonda, com um histórico de décadas em causas sociais, volta sua atenção para o urgente problema das mudanças climáticas, impulsionada por um despertar pessoal diante dos incêndios devastadores na Califórnia em 2018.
A atriz e ativista é figura central nos Fire Drill Fridays, um movimento de protesto inspirado nos Fridays for Future de Greta Thunberg, destacando a ação civil como um motor de mudança. Desde a primeira manifestação em outubro de 2019 até as adaptações virtuais impostas pela pandemia, Fonda e seus seguidores têm focado em transformar preocupação em ação ativa, atraindo principalmente mulheres mais velhas que buscam fazer a diferença.
Com a proximidade das eleições, Fonda intensifica seus esforços com o Jane Fonda Climate PAC, promovendo candidatos que rejeitam financiamento da indústria de combustíveis fósseis e têm políticas climáticas proativas. Sua mensagem é clara: esta é uma crise que atravessa gerações e exige uma resposta imediata e robusta.
Para além do ativismo, Fonda reflete sobre sua jornada pessoal e as escolhas que moldaram seu caminho, desde a influência de Tom Hayden até suas decisões mais recentes de enfrentar desafios pessoais e coletivos com coragem renovada. Em uma conversa íntima, ela destaca a importância de ultrapassar o desespero e agir, uma lição que se estende a todos nós diante de um futuro climático incerto.
Leia mais sobre a trajetória de Fonda e seu impacto no ativismo climático na Time Magazine.