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Em uma nova iniciativa ambiental no Distrito Federal, o Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e a Secretaria de Saúde (SES-DF) uniram forças para formar uma comissão especial. Esta comissão tem como objetivo continuar o estudo sobre a população de capivaras na região.
A Portaria Conjunta n° 7, publicada recentemente no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), oficializou esta parceria crucial.
O principal foco deste estudo é a investigação e monitoramento do movimento das capivaras no ambiente, além da presença da bactéria da febre maculosa em outras espécies. O objetivo é verificar se há um aumento nos casos dessa doença.
Uma das próximas etapas deste projeto é a criação de um edital de chamamento público. Este edital permitirá que organizações da sociedade civil (OSCs) continuem o estudo com uma nova abordagem, visando contribuir para a preservação da fauna local e a segurança da população.
De acordo com dados divulgados pelo estudo mais recente, não há uma superpopulação de capivaras na orla do Lago Paranoá. A presença desses animais está restrita a cerca de 25% dos pontos da orla do lago na maioria dos meses.
Além disso, análises realizadas durante o estudo mostraram uma relação fraca entre a abundância de carrapatos e a presença das capivaras na orla do Lago Paranoá. Nas amostras de carrapatos coletadas ao longo da orla, não foram detectadas bactérias transmissoras da febre maculosa brasileira, porém foram identificadas outras bactérias não patogênicas.
A criação desta comissão reflete o compromisso das autoridades locais em adotar medidas eficazes para o manejo responsável das capivaras na orla do Lago Paranoá. A busca por uma convivência pacífica e o respeito aos animais são aspectos centrais deste esforço conjunto.
Portanto, esta parceria representa um avanço significativo na preservação da biodiversidade e na promoção de ações sustentáveis no Distrito Federal.