O protetor solar oral tem se mostrado uma ferramenta eficaz no cuidado da pele, oferecendo benefícios adicionais na proteção contra os efeitos nocivos do sol. Esses suplementos contêm ingredientes antioxidantes e outros compostos que ajudam a proteger a pele dos danos causados pelos raios UV. Um estudo italiano de 2015, por exemplo, mostrou que o uso de um protetor solar oral específico reduziu o estresse oxidativo em 36% e aumentou em 14% o tempo necessário para que ocorresse queimadura solar visível, o que é significativo.
No entanto, é importante destacar que o protetor solar oral não substitui, mas sim complementa a proteção fornecida pelos protetores solares convencionais. Ele funciona de dentro para fora, fortalecendo as defesas naturais da pele, enquanto os protetores solares tópicos formam uma barreira física contra os raios UV. Os protetores solares orais são especialmente indicados para pessoas com doenças de pele como vitiligo, melasma, ou histórico de câncer de pele, potencializando a proteção.
(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Esses suplementos contêm vitaminas e antioxidantes como vitamina C, vitamina E, licopeno, luteína, beta-caroteno, polifenóis e resveratrol. Além disso, alguns compostos orais também incluem extratos de plantas com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, como chá verde, semente de uva, romã, morango e mirtilo.
Embora os protetores solares orais possam ajudar na prevenção do envelhecimento precoce da pele, melhorar sua textura e reduzir a vermelhidão e inflamação causadas pela exposição solar, eles não devem ser vistos como substitutos do protetor solar tópico. O uso combinado de ambos é essencial para uma proteção completa contra os raios UV.
Por fim, é recomendado consultar um dermatologista antes de iniciar o uso de protetores solares orais, especialmente para crianças, gestantes e pessoas alérgicas a algum componente presente na formulação.