Foto/divulgação
Durante sua participação no “Festival de Cinema de Marrakech”, Sean Penn fez duras críticas à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, acusando-a de “covardia” por não apoiar a verdadeira expressão artística e por limitar a diversidade cultural no cinema. Em uma coletiva de imprensa, o ator afirmou que a Academia tem sido “amplamente responsável por limitar a imaginação e as diferentes expressões culturais” e que não se entusiasma com os “filmes de Oscar”, exceto quando títulos como Ainda Estou Aqui e Emilia Perez ganham destaque.
Penn também expressou seu apoio ao filme “O aprendiz”, do diretor Ali Abbasi, defendendo o poder do cinema como uma ferramenta de expressão genuína. Em uma emocionante cerimônia de premiação, o ator recebeu um prêmio pelo conjunto da obra da atriz italiana Valeria Golino e aproveitou a oportunidade para falar sobre sua visão da liberdade de expressão no cinema.
O ator destacou que, embora haja uma crescente demanda por diversidade ao redor do mundo, essa diversidade muitas vezes não envolve “comportamento, opinião ou linguagem”. Penn encorajou todos a serem “politicamente incorretos” e a continuarem a contar histórias sem restrições, mantendo a autenticidade e o respeito às diferentes formas de expressão. Ele concluiu sua fala dizendo: “Estou muito orgulhoso e feliz por estar aqui. Obrigado.”
A postura de Sean Penn no Festival de Cinema de Marrakech reafirma sua defesa pela liberdade artística e pela continuidade das narrativas cinematográficas que desafiam normas e expectativas, tornando-se um importante ponto de reflexão para a indústria do cinema.