Com infos da Life.com
A narrativa da carreira de Billy Joel reflete um fascinante paradoxo da arte moderna, no qual a decisão de um artista de parar de criar material novo pode se tornar uma história tão envolvente quanto os picos de sua criatividade. A cessação de Joel na composição de canções pop após uma série de sucessos encerra uma era, mas não sua influência ou popularidade. Semelhante a outras figuras icônicas que escolheram se afastar no auge, como Jim Brown no futebol americano ou Steve Martin no stand-up, a decisão de Joel tornou-se um elemento definidor de seu legado. Sua capacidade contínua de esgotar ingressos no Madison Square Garden mensalmente, com o público cantando cada letra, sublinha o poder duradouro de seu repertório musical.
A essência do apelo de Joel não está apenas em seu talento musical, mas também em sua habilidade de conectar-se com os ouvintes através de narrativas relacionáveis, uma voz narrativa clara e melodias evocativas. Suas canções ressoam com um senso de lugar e experiência que muitos podem sentir-se conectados, independentemente de terem vivido diretamente essas experiências. Essa conexão é talvez a razão pela qual, mesmo sem novas canções, seus concertos continuam sendo eventos onde várias gerações se reúnem para celebrar sua música.
A história de Joel é enriquecida por sua vida pessoal, que tem sido entrelaçada com sua música, influenciando sua composição desde suas experiências em Nova York até suas reflexões sobre amor e vida. Diferentemente de seus contemporâneos que talvez tenham adotado a extravagância do estrelato do rock, a persona mais fundamentada de Joel ajudou a cimentar seu lugar como uma figura amada, cuja música transcende o tempo e as tendências.
Neste contexto, a escolha de Joel de focar em composições clássicas nos últimos anos, enquanto se abstém de lançamentos de música pop, reflete uma jornada artística mais ampla, em vez de uma mera cessação. É a evolução de um artista que continua a se expressar, embora em um meio diferente, fiel ao seu próprio senso de integridade e satisfação artística.
Aqui está a seleção de fotos feitas pela LIFE’s new special tribute issue Billy Joel: 50 Years of the Piano Man.
Kevin Mazur/WireImage/Getty
Billy Joel performed at Royal Albert Hall in London, 1979.
Gus Stewart/Redferns/Getty
Billy Joel in 1974, the year after he had released his first album for Columbia Records.
Photo by Michael Ochs Archives/Getty Images
Billy Joel in 1977 with longtime band members (left to right) Liberty DeVitto, Doug Stegmeyer and Billy Canata.
Michael Ochs Archives/Getty
High-energy live shows like this 1977 performance in New York City have long been an essential aspect of Billy Joel’s appeal.
Michael Putland/Hulton/Getty
In 1978 Billy Joel relaxed during a flight from Austin to Dallas while on tour with his album 52nd Street.
Wally McNamee/Corbis Historical/Getty Images
The gold records were starting to pile up when Billy Joel posed for this portrait at home in 1978.
Michael Putland/Hulton/Getty Images
Billy Joel and his first wife Elizabeth, who was also his manager, at their home in Oyster Bay, Long Island, 1978.
Dick Kraus/Newsday RM/Getty
In 1983 Billy Joel and second wife Christie Brinkley performed on the set of the music video for his song “Uptown Girl.”
Vinnie Zuffante/Michael Ochs Archives/Getty
Billy Joel performed in the music video for “A Matter of Trust,” off his record The Bridge, in 1986.
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