Foto/divulgação
A cidade do Recife está em festa com o recente reconhecimento de suas ricas expressões culturais como patrimônios artísticos e culturais imateriais. A ciranda, o maracatu de baque solto e o maracatu de baque virado agora recebem o merecido status de patrimônio, celebrando a diversidade e a tradição cultural de Pernambuco.
A ciranda, uma dança cheia de energia e ritmo, agora é oficialmente reconhecida como parte integrante da identidade pernambucana. Originária dos anos 1960, a ciranda é uma manifestação que envolve dança, música e canto, reunindo cirandeiros em uma roda animada ao som de instrumentos de percussão tradicionais.
O maracatu de baque solto, também conhecido como maracatu rural, é uma expressão que remonta às senzalas dos engenhos de cana-de-açúcar e aos terreiros religiosos. Com sua imponente figura do caboclo de lança, o maracatu de baque solto é um testemunho vivo da história e da resiliência do povo pernambucano.
Por sua vez, o maracatu de baque virado, também conhecido como maracatu nação, é uma fusão única de música, ancestralidade e religiosidade. Essa forma de expressão cultural é um exemplo vívido da diversidade e da riqueza cultural do Brasil, unindo diferentes influências em uma celebração vibrante de identidade e comunidade.
O reconhecimento oficial da ciranda, do maracatu de baque solto e do maracatu de baque virado como patrimônios imateriais é um marco significativo na preservação e na promoção da cultura pernambucana. Essas expressões culturais não apenas enriquecem o cenário cultural de Recife, mas também fortalecem os laços comunitários e celebram a diversidade que torna Pernambuco único. Que essas manifestações continuem a inspirar e unir gerações futuras, mantendo viva a rica herança cultural de nossa cidade.