O reconhecimento do Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco é um marco significativo para a valorização da cultura brasileira, especialmente para a tradição mineira. Este título celebra não apenas o produto final, mas, sobretudo, os modos de produção que são transmitidos de geração em geração, preservando técnicas, histórias e o papel central da agricultura familiar no Brasil.
O Queijo Minas Artesanal, produzido há mais de 300 anos, representa uma herança colonial que continua viva em 106 municípios mineiros. O reconhecimento pela Unesco ressalta a importância de proteger esses saberes, não só como forma de preservar o passado, mas também como um compromisso com o futuro das comunidades que dependem dessa tradição para sua sustentabilidade econômica e cultural.
Essa conquista é fruto de uma longa articulação entre diversas entidades, como o Iphan, Amiqueijo e órgãos estaduais, que se uniram para destacar a relevância do produto no cenário nacional e internacional. Como destacou Leandro Grass, o valor do Queijo Minas Artesanal reside na interação humana e na sabedoria empregada em sua produção.
O evento comemorativo no Palácio da Liberdade reforça a identidade mineira, celebrando um patrimônio que é muito mais do que um alimento: é um símbolo da história, do afeto e do cuidado com a terra. Este reconhecimento também abre portas para maior projeção do produto e das comunidades envolvidas, fortalecendo o compromisso com a agricultura familiar e a preservação cultural.
Este é um momento de orgulho não só para Minas Gerais, mas para todo o Brasil, que vê um de seus maiores tesouros culturais sendo reconhecido mundialmente. Um viva às comunidades que mantêm viva essa tradição!

Com informações da Agência Brasil