Foto: Marcelo Camargo
O Parque Nacional de Brasília, que sofreu com um devastador incêndio que consumiu 2,4 mil hectares e trouxe fumaça para a capital desde o último domingo (15), enfrenta um novo desafio: o fogo se tornou subterrâneo!
Atualmente, o incêndio está ativo em dois focos de calor subterrâneos, onde o material combustível ainda está sendo consumido sob a terra. Apesar da situação estar menos crítica em comparação com ontem, o risco de o fogo reaparecer durante os períodos mais quentes do dia ainda é uma preocupação.
Com mais de 500 bombeiros e brigadistas mobilizados, além de três aviões e um helicóptero, o combate ao incêndio está em plena operação. O coronel Pedro Anibal, do Corpo de Bombeiros do DF, mencionou que mil agentes estão prontos para agir se necessário. O desafio do fogo subterrâneo é que, sem chamas visíveis, apenas a fumaça indica onde o fogo pode estar se propagando.
A presidente do Parque Nacional de Brasília, Larissa Diehl, destacou que, embora ainda não seja possível avaliar completamente os danos à fauna, a queima das matas de galerias, fundamentais para o abastecimento de água, é especialmente preocupante. Essas áreas, que protegem os cursos d’água da região, demoram mais para se recuperar e podem impactar a qualidade e a quantidade de água disponível para o Distrito Federal.
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