Foto: Marcus Vieira
O Hospital Cidade do Sol (HSol) se transformou em um espaço de acolhimento e emoção na última quarta-feira (28) com o evento “Tardezinha no HSol”. Organizado pela equipe multiprofissional do hospital, o evento buscou levar leveza e conforto aos pacientes, acompanhantes e colaboradores, mostrando que a música pode ser uma poderosa aliada no processo de cura.
A música como ponte de humanidade
Natália Barreto, assistente social, e Samara Brito, psicóloga, foram as idealizadoras da Tardezinha, motivadas pela necessidade de criar um ambiente de alívio e descontração no hospital. “Muitas vezes, os pacientes precisam de algo mais que tratamentos médicos. Precisam de conexão, de momentos que lembrem que eles são mais do que suas doenças”, explica Natália. “A música tem esse poder de nos transportar para lugares de alegria e conforto.”
Um show de empatia e participação
A tarde foi embalada pela apresentação de Floriano Gonçalves, de 69 anos, e sua esposa Rosa Dália, de 58 anos. O casal, conhecidos como Ouro Fino e Rosa Dália, transformou o jardim do HSol em um palco vibrante, tocando músicas autorais e clássicos queridos pelo público. “Esta canção é para todos vocês, que estão aqui lutando e para a equipe que faz de tudo para nos cuidar com tanto carinho”, disse Floriano antes de iniciar uma de suas músicas.
O evento teve uma atmosfera mágica, onde os olhares emocionados e as palmas calorosas tornaram o momento ainda mais especial.
Por trás dos bastidores: um esforço coletivo
A Tardezinha não foi apenas um evento musical, mas um esforço coletivo para criar uma experiência significativa. A equipe do hospital se mobilizou para que tudo fosse perfeito: da seleção de alimentos adequados aos pacientes, com apoio da nutricionista, até a preparação de cuidados especiais para aqueles em condições mais frágeis. “Cada detalhe foi pensado com carinho. Nosso objetivo era oferecer uma experiência única e acolhedora”, conta Samara Brito.
Novas edições à vista
Diante da recepção calorosa, o HSol já planeja outras edições da Tardezinha. “Queremos que o evento se torne parte da nossa rotina, trazendo sempre novas oportunidades de encontro, arte e alegria”, comenta Camila Frois, coordenadora multiprofissional do hospital. A ideia é continuar proporcionando momentos que lembrem a todos que o cuidado com a saúde também passa pela arte, pela música e pela valorização das histórias individuais.
Uma nova visão para o cuidado em saúde
O “Tardezinha no HSol” marca uma mudança na forma de pensar o ambiente hospitalar: um espaço que não é apenas de tratamento, mas também de acolhimento, convivência e expressão. “Nosso compromisso é com o bem-estar integral do paciente, buscando sempre formas criativas e humanizadas de cuidado”, conclui Flávio Amorim, gerente do HSol.