Foto: Paulo H. Carvalho
A prática de empinar pipa é uma tradição enraizada na infância, mas requer cuidados especiais para garantir a segurança de todos os envolvidos. Recentemente, a legislação e as recomendações foram reforçadas para proteger os participantes da atividade e evitar riscos para terceiros.
A recente aprovação da Lei nº 7.469/2024 trouxe medidas importantes para regulamentar a prática de empinar pipa. Esta legislação proíbe o uso, posse, fabricação e comercialização de produtos acabados destinados a serem utilizados como linhas cortantes, como cerol ou linha chilena. Além disso, a lei estabelece locais específicos adequados para a atividade, como praças abertas e campos de futebol, com o intuito de garantir a segurança dos participantes e evitar danos a terceiros
Autoridades competentes, como a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) e o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Brasília Ambiental), são responsáveis pela fiscalização do cumprimento da lei. As penalidades para o descumprimento incluem multas significativas, demonstrando a seriedade com que a segurança pública é tratada nessa questão.
Além da legislação, diversas recomendações foram divulgadas para promover uma prática segura ao empinar pipa. Entre essas recomendações estão evitar o uso de linhas cortantes, como cerol ou linha chilena, e estar atento à direção do vento para evitar que a pipa seja cortada e represente um perigo para áreas populosas ou vias de tráfego.
A conscientização sobre a importância da segurança na prática de empinar pipa é fundamental para garantir que essa brincadeira continue sendo uma atividade divertida e inofensiva. Com a legislação e as recomendações adequadas, é possível desfrutar dessa tradição de forma segura e responsável, protegendo a integridade física de todos os envolvidos.