Foto: Fábio Rodrigues
No dia 19 de março de 2024, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, liderou um protesto contra a ação movida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) no Supremo Tribunal Federal (STF), que contesta a lei de igualdade salarial entre homens e mulheres. O evento ocorreu durante o lançamento do Plano de Ação do Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios.
Cida Gonçalves expressou sua indignação diante da oposição à igualdade salarial entre os gêneros, rotulando-a como “política do retrocesso”. Em suas palavras, ela questionou como alguém poderia ser contra a igualdade salarial em pleno século XXI e destacou a importância de lutar contra qualquer forma de discriminação de gênero
As entidades empresariais que moveram a ação no STF argumentaram que a lei não considera desigualdades legítimas e objetivas, como tempo na função e perfeição técnica do trabalho. No entanto, Cida Gonçalves rejeitou esses argumentos, enfatizando que a lei exige transparência salarial e aponta discriminação de gênero de forma justa.
Além disso, a ministra anunciou que o Ministério das Mulheres está mobilizando esforços para defender a lei, incluindo a articulação com parlamentares, ministras de Estado, sociedade civil e entidades sindicais. Ela ressaltou que as mulheres não permitirão retrocessos nos direitos conquistados e que continuarão lutando pela igualdade de gênero.
A deputada federal Maria do Rosário também expressou seu apoio à lei durante o evento, destacando a importância de garantir salários iguais para trabalhos iguais e rejeitando qualquer tentativa de retrocesso nesse aspecto.
O protesto liderado pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e o apoio expresso por outras figuras públicas demonstram o compromisso contínuo com a igualdade de gênero e o combate à discriminação salarial. É essencial que a sociedade continue a defender os direitos das mulheres e a promover uma cultura de equidade no ambiente de trabalho.