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Organizações internacionais de autores, editores, livreiros e bibliotecas uniram-se em um manifesto histórico em defesa da liberdade de expressão no mundo literário. Em meio a crescentes tentativas de censura e restrição de obras, esse manifesto é um chamado urgente à preservação dos princípios democráticos fundamentais.
O manifesto ressalta que a verdadeira liberdade de leitura reside na capacidade de escolher entre uma vasta diversidade de livros, representando uma multiplicidade de ideias e perspectivas. No entanto, essa liberdade vem acompanhada de uma responsabilidade crucial: resistir ao discurso de ódio, às falsidades deliberadas e à distorção de fatos.
Os signatários do manifesto defendem veementemente o direito dos autores à liberdade de expressão, desde que respeitados os parâmetros estabelecidos pelo direito internacional dos direitos humanos. Os editores devem ser livres para publicar obras sem restrições arbitrárias, enquanto os livreiros e bibliotecários devem ter o direito de disponibilizá-las aos leitores, promovendo o acesso amplo e irrestrito à cultura e ao conhecimento.
Uma questão preocupante abordada é o risco de autocensura, decorrente de pressões sociais, políticas ou econômicas, que ameaçam toda a cadeia literária, desde os escritores até os leitores. Portanto, é imperativo criar um ambiente propício que permita que todos os agentes do mundo literário exerçam suas funções sem medo de represálias ou coerções.
Assinar este manifesto é um compromisso com os valores essenciais da democracia e da liberdade. A liberdade de expressão é a pedra angular de uma sociedade livre e aberta, e devemos estar vigilantes na defesa desse princípio fundamental. Junte-se a nós nessa causa vital pela preservação da diversidade, da criatividade e da livre circulação de ideias no mundo literário, juntos podemos garantir que o mundo dos livros continue sendo um espaço de diálogo aberto, criatividade ilimitada e busca incansável pela verdade.