Imagem/divulgação
Nos dias 26 e 27 deste mês, o Rio de Janeiro se tornou palco de intensos debates sobre o futuro da Ciência, Tecnologia e Inovação (C&T) no Brasil. A Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação reuniu um painel diversificado de especialistas, autoridades e representantes da sociedade civil na Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói, para discutir e delinear estratégias que impulsionem o setor em território nacional.
Organizada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em parceria com instituições de renome como a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), a Federação das Indústrias do Estado (Firjan), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os Institutos de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) através do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a conferência se propõe a construir um plano estratégico sólido para a área.
Com o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Justo, Sustentável e Desenvolvido”, a discussão se desdobrou em oito eixos cruciais, que abrangem desde o complexo econômico e industrial da saúde até questões de comunicação e violência. Esses eixos representam não apenas desafios a serem superados, mas também oportunidades significativas para a transformação positiva do país.
O evento contou com a presença do reitor da UFF, Antônio Claudio Lucas da Nóbrega, que enfatizou a importância de investir em debates profundos sobre o setor de C&T. Ele ressaltou ainda a necessidade de direcionar recursos para a produção de conhecimento e tecnologias inovadoras, além de destacar o papel crucial dos encontros regionais na elaboração de planos inclusivos e participativos.
O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, trouxe à tona a relevância de colocar a ciência no centro das decisões, especialmente quando se trata da área da saúde. Com um sistema de saúde universal que atende a milhões de brasileiros, ele salientou a necessidade de reduzir a dependência de tecnologias estrangeiras para garantir a sustentabilidade do sistema.
Já o vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, ressaltou a importância da colaboração entre os setores público e privado para impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico. Ele enfatizou a necessidade de políticas públicas sólidas e consistentes, independentemente das mudanças de governo, para promover avanços contínuos no campo da C&T.
Em síntese, a Conferência de Ciência, Tecnologia e Inovação no Rio de Janeiro não só representa um marco importante para o setor no Brasil, mas também um compromisso firme com um futuro mais promissor e sustentável. Os debates, as parcerias estabelecidas e o planejamento estratégico delineado durante o evento certamente deixam uma marca significativa no caminho rumo ao desenvolvimento do país.