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Em temporada até o dia 13 de abril na Galeria 4 do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília, o espetáculo “Solo da cana” propõe uma experiência sensorial e política ao transformar a cana-de-açúcar em personagem central de uma narrativa que toca feridas históricas do país: colonização, devastação ambiental e silenciamento dos povos indígenas.
A montagem une atuação, poesia e performance para questionar as consequências da monocultura e da lógica extrativista que marca a relação do Brasil com a terra. Em cena, Izabel de Barros Stewart assume o papel simbólico da planta que foi protagonista da economia colonial, mas também da violência que moldou o território e os corpos. A direção é de João Saldanha.
A peça se conecta com as datas de abril que reforçam a urgência das pautas que traz: o Dia dos Povos Indígenas (19/04) e o Dia da Terra (22/04). Ao propor um “convívio interespécies”, “Solo da cana” convida o público a repensar sua relação com o planeta e com os saberes ancestrais que foram historicamente silenciados.
Acessibilidade e transporte gratuito:
Todas as sessões de sábado contam com tradução em Libras e bate-papo após a apresentação. O público também pode contar com o translado gratuito do projeto “Vem pro CCBB”, com saídas da Biblioteca Nacional nos seguintes horários: 12h, 14h, 16h, 18h e 20h. As vans retornam ao mesmo local às 13h, 15h, 17h, 19h e 21h.
Serviço:
Solo da Cana: Galeria 4 – CCBB Brasília;
Até 13 de abril;
Sextas e sábados, às 19h30 | Domingos, às 18h30;
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia);
Disponíveis em bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB;
Sessões de sábado com tradução em Libras;
Capacidade: 70 lugares (2 para cadeirantes);
Duração: 60 minutos;
Classificação indicativa: 12 anos.
Mais informações: (61) 3108-7600 | @ccbbbrasilia.