Foto: Tânia Rêgo
Lélia Gonzalez foi pioneira ao unir raça e gênero no debate público brasileiro. Filósofa, antropóloga e ativista, seu pensamento segue essencial para compreender e combater o racismo e o sexismo estrutural. Em homenagem aos seus 90 anos, o Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB-RJ) recebe, a partir de 3 de fevereiro, o “Projeto memória”, que mergulha na trajetória e no impacto dessa grande pensadora.
Programação imperdível
A homenagem começa com dois dias de debates, nos dias 3 e 4 de fevereiro, das 18h às 22h, reunindo intelectuais como Sueli Carneiro e Conceição Evaristo. O evento coloca em pauta as ideias inovadoras de Lélia e seu papel na luta por igualdade racial e de gênero. Para participar, basta garantir o ingresso gratuito no site bb.com.br/cultura.
Além disso, a exposição educativa, aberta ao público até 7 de abril, apresenta painéis que contam a trajetória da ativista e um documentário especial com depoimentos de estudiosos e familiares. A visitação é gratuita, das 9h às 20h.
Por que Lélia Gonzalez importa?
Lélia foi uma das primeiras intelectuais brasileiras a denunciar o mito da democracia racial e a destacar como o racismo afetava de maneira diferente as mulheres negras. Seus conceitos, como “pretoguês”, que evidencia as influências africanas na língua portuguesa falada no Brasil, e “amefricanidade”, que ressalta a resistência negra nas Américas, seguem inspirando novas gerações.
Como participar?
Onde? CCBB Rio de Janeiro: Rua Primeiro de Março, 66, Centro
Quando?
- Debates: 3 e 4 de fevereiro, das 18h às 22h (ingressos no site bb.com.br/cultura)
- Exposição: 3 de fevereiro a 7 de abril, das 9h às 20h
Entrada gratuita!.
Não perca essa oportunidade de conhecer e celebrar uma das maiores pensadoras do Brasil.
