GDF amplia investimentos em educação, adotando novas diretrizes para a educação básica e ampliando a oferta de vagas na EJA
Com informações da Agência Brasília | Editor: Igor Silveira
Em 8 de setembro, o mundo inteiro volta suas atenções à alfabetização, celebrando o Dia Mundial da Alfabetização, uma iniciativa estabelecida pela UNESCO há 56 anos. O evento sublinha a alfabetização como uma ferramenta de dignidade e direitos humanos.
Neste cenário, o Distrito Federal tem destaque: apresenta a menor taxa de analfabetismo, com somente 1,9% da população, conforme os dados do IBGE. Um número expressivo, especialmente quando comparado com outros estados que registram taxas entre 5,6% e 15%.
![Imagem da Agência Brasília]
Para atingir esse padrão, o Governo do Distrito Federal (GDF) amplia investimentos em educação básica e no ensino de jovens e adultos (EJA). Atualmente, são cerca de 90 mil alunos no início do ensino fundamental nas escolas públicas e aproximadamente 4 mil na EJA passando pela alfabetização.
As escolas públicas seguem as diretrizes do Bloco Inicial de Alfabetização (BIA) desde 2014, estruturando a leitura, escrita e interpretação nos primeiros anos do ensino fundamental. No entanto, o BIA está em atualização. Recentemente, o GDF aderiu ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, um projeto do governo federal que visa assegurar a alfabetização nos anos iniciais e recuperar as perdas educacionais causadas pela pandemia.
Ana Carolina Tavares, diretora de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação, destaca a importância do BIA, mas também ressalta a necessidade de sua evolução.
O novo programa, chamado Alfaletrando, será lançado pelo GDF, focando nas mais recentes metodologias e estudos em alfabetização. “Esperamos solidificar este programa para implementação em 2024”, diz Tavares.
![Imagem da Agência Brasília]
Tavares também frisa a importância da alfabetização: “É essencial para o sucesso do aluno e sua inclusão na sociedade. Eles devem ter habilidades de leitura, escrita e interpretação para se integrarem ao mundo.”
Para adultos e jovens, o foco é na descentralização da oferta de ensino, garantindo acesso ao longo do ano. Lilian Sena, diretora de Educação de Jovens e Adultos, destaca: “Ainda temos 66 mil pessoas de 15 anos ou mais que não sabem ler. Por isso, a descentralização é crucial.”
Sena também evidencia a abordagem personalizada da EJA, adequando-se às necessidades específicas de cada aluno. A história de Fortunata Lima Feitosa e seu filho Saulo Jonas Lima Barbosa ilustra o impacto positivo da EJA. Saulo, antes com dificuldades de leitura, agora lê fluentemente, enquanto Fortunata destaca o comprometimento dos professores.
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