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Raul Seixas, uma das figuras mais emblemáticas da música brasileira, continua a influenciar gerações, mesmo mais de 30 anos após sua morte. Conhecido por sua capacidade única de misturar o rock internacional com ritmos nordestinos como o baião, Raul foi um verdadeiro pioneiro, quebrando barreiras e trazendo uma sonoridade inovadora que reflete a essência da cultura brasileira.
Em 21 de agosto de 1989, Raul Seixas foi encontrado morto em seu apartamento, em São Paulo, aos 44 anos, vítima de uma pancreatite fulminante, agravada por sua luta contra o alcoolismo e o diabetes. Embora estivesse distante do auge da década de 70, quando conquistou seu lugar de destaque com discos como “Krig-ha, Bandolo!” e “Gita”, sua última obra, “A Panela do Diabo”, vendeu 150 mil cópias e lhe garantiu um disco de ouro póstumo, comprovando a relevância de sua música.
Com canções atemporais como “Maluco Beleza”, “Ouro de Tolo” e “Toca Raul”, ele se tornou um símbolo da liberdade e da rebeldia, características que ainda ressoam com força no Brasil de hoje. O famoso grito de “Toca Raul!” ecoa nas rodas de violão, nas festas e até nos memes, mantendo viva a chama do “maluco beleza” que encantou e transformou o cenário musical brasileiro.
Raul Seixas segue sendo uma inspiração para novos músicos e uma referência para quem busca autenticidade e inovação. Seu legado continua a tocar corações e mentes, fazendo com que sua música nunca perca o poder de emocionar e de convidar à reflexão sobre os desafios da vida e da sociedade.