Exposição “Frente a frente” de César Oiticica: uma viagem pela arte brasileira no Paço imperial!

Imagens/divulgação

A partir do dia 13 de novembro, o Rio de Janeiro recebe uma exposição única no Paço imperial: “Frente a frente”, de César Oiticica, o único artista vivo do Grupo Frente, movimento que, há 70 anos, foi crucial para o desenvolvimento da abstração geométrica no Brasil.

A mostra, com curadoria de Paulo Venancio Filho, traz 20 obras inéditas ou há muito tempo não vistas, oferecendo uma verdadeira imersão na trajetória de César, desde seus primeiros trabalhos no Grupo Frente até seus relevos espaciais mais recentes. Formado em 1954 por Ivan Serpa, o Grupo Frente foi um marco da arte construtiva, reunindo nomes como Hélio Oiticica (seu irmão), Lygia Pape, Aluísio Carvão, e outros ícones da arte moderna.

Com apenas 16 anos, César Oiticica se juntou ao grupo e participou de exposições importantes, como a 1ª Exposição de Arte Concreta no MAM, onde seus desenhos e cartões refletiam as primeiras experimentações com a abstração geométrica. A exposição “Frente a frente” traz essas obras pioneiras, além de novos relevos que revelam uma nova abordagem do artista, agora tridimensional, que explora a cor e o espaço de uma forma única.

Após uma pausa de quase 50 anos dedicados à arquitetura, César retomou sua produção artística em 2015, trazendo ao público relevos geométricos vibrantes que ampliam as fronteiras da arte construtiva, com cores intensas e formas que ganham vida no espaço. A exposição apresenta um contraste entre esses dois momentos de sua carreira, destacando sua capacidade de reinventar a abstração geométrica com a mesma energia e paixão do início de sua trajetória.

Serviço:

• Exposição: César Oiticica: Frente a frente
• Abertura: 13 de novembro de 2024, das 14h às 19h
• Visitação: Até 2 de fevereiro de 2025
• Local: Paço imperial: praça XV de novembro, 48, centro, Rio de Janeiro
• Horário: Terça a domingo, das 12h às 18h
• Entrada: Gratuita

Não perca a chance de conhecer as obras de César Oiticica e celebrar o legado do “Grupo frente”, um dos maiores movimentos da arte moderna brasileira!.