São Paulo vira galeria a céu aberto com esculturas de cães e gatos em defesa da causa animal

A partir de outubro, São Paulo será ocupada por uma exposição inusitada e cheia de propósito: a ART FOR PETS vai espalhar cerca de 30 esculturas gigantes de cães e gatos por ruas, parques, shoppings e centros culturais da capital. Com 1,4 metro de altura, as obras serão customizadas por artistas convidados para chamar a atenção da população sobre o abandono de animais e a importância do cuidado, da castração e da adoção responsável.

A iniciativa é da Artery, produtora conhecida por unir arte urbana e impacto social, e marca os 10 anos do Instituto Caramelo, referência no resgate e reabilitação de cães e gatos no Brasil. Ao final da exposição, as esculturas serão leiloadas e 100% da renda será revertida para o instituto, que mantém mais de 300 animais em um abrigo modelo em Ribeirão Pires (SP).

De ateliê ao ar livre à maratona da adoção

A programação começa em 1º de outubro com um ateliê aberto no MorumbiShopping, onde o público poderá acompanhar os artistas pintando as esculturas ao vivo. No mesmo espaço, o Ateliê KIDS convida as crianças a personalizarem mini esculturas em gesso, promovendo a conscientização desde cedo sobre o respeito aos animais.

O ponto alto será a Maratona da Adoção, marcada para 18 de outubro. Todas as esculturas ficarão reunidas no shopping para a primeira exposição coletiva, acompanhadas de ações de adoção responsável e sensibilização da população.

Depois disso, as esculturas seguem para diversos pontos da cidade, permanecendo em exposição pública entre 12 de novembro e 11 de dezembro, com o leilão online ocorrendo em paralelo. Parte das obras ainda poderá ser visitada entre 12 de dezembro e 20 de janeiro em centros culturais da capital.

Com apoio de marcas como PremieRpet, Petlove, Évora Seguros, Tintas Eucatex, entre outras, o ART FOR PETS prova que a arte pode — e deve — ser ferramenta de transformação social.

“Cada escultura representa uma vida que merece respeito, cuidado e um recomeço. A arte tem o poder de despertar empatia, e é isso que queremos provocar”, destaca Carol Barreto, idealizadora do projeto.