Foto: Alessandra Cabra
Na noite desta quinta-feira (12), o esporte paralímpico brasileiro celebrou suas maiores conquistas no Prêmio Paralímpicos 2024, realizado no Tokio Marine Hall, em São Paulo. A cerimônia reconheceu atletas que brilharam nos Jogos de Paris, com os nadadores Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, e Carol Santiago como os grandes destaques do ano.
Gabrielzinho: superação e ouro
Com apenas 22 anos, o mineiro Gabriel Araújo brilhou nas piscinas de Paris, conquistando três medalhas de ouro nas provas de 100 metros costas, 200 metros livre e 50 metros costas (classe S2). O jovem emocionou ao compartilhar sua jornada:
“Este ano transformou minha vida. Paris foi a realização de muito esforço e dedicação, e este reconhecimento me enche de orgulho.”
Carol Santiago: a maior campeã paralímpica do Brasil
A pernambucana Carol Santiago, de 39 anos, consolidou-se como a maior campeã paralímpica brasileira ao alcançar a impressionante marca de 10 medalhas em sua carreira. Em Paris, foram três ouros (50m livre, 100m livre e 100m costas) e duas pratas (100m peito e revezamento 4x100m livre).
“Fazer parte da história do esporte paralímpico é algo que levo com muito orgulho. Este prêmio é fruto de anos de dedicação.”
Outros premiados da noite
- Atleta da galera: Giovanna Boscolo foi eleita pelo voto popular. A paulista garantiu o bronze no lançamento de club (classe F32).
- Homenagem póstuma: Joana Neves, a Joaninha, foi lembrada por sua contribuição ao esporte. Multimedalhista, ela faleceu aos 37 anos, mas deixou um legado eterno.
- Atleta revelação: Rebeca Silva foi celebrada pelo ouro conquistado em Paris.
- Treinadores destaque: Fábio Vasconcelos (futebol de cegos) e Amaury Veríssimo (modalidades individuais) foram reconhecidos pelo trabalho de excelência com seus times e atletas.
Uma celebração de talento e inspiração
O Prêmio Paralímpicos 2024 exaltou não apenas os resultados esportivos, mas também as histórias de superação e determinação que inspiram o Brasil e o mundo. Os atletas seguem provando que não existem limites para a força do esporte.